Desigualdade social versus utilitarismo


Ficamos escandalizados quando paramos para refletir que em pleno século XXI, em média metade da população do mundo, os equivalentes a 3,5 bilhões de pessoas não tenham mais do que tem a minoria da população.

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  Morando na suíça, reconhece que lá é um ótimo lugar para se viver por ser um país utilitarista, moralmente correto, onde os governantes pensam e governam em prol ao bem-estar coletivo, pois o mesmo é composto por uma ampla sociedade   rica, havendo   poucos   pobres   e   mesmo   não   sendo   iguais economicamente, todos   frequentam   aos   mesmos   médicos, estudam   nas mesmas escolas, talvez por esse motivo faça jus ao título de país mais feliz do mundo.

        Em contrapartida, segundo o bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann em uma palestra na Universidade Harvad.    "Nós nunca vamos ter estabilidade se tivermos desigualdade".

Se responsabilizarmos apenas o legislativo por tal desigualdade, estaremos inferiorizando   o   compromisso   dos   autores   da   educação, um   importante instrumento para sucumbir a desigualdade.

 Por outro lado, se a estrutura educacional está em ruinas, se permeia por problemas éticos e políticos, onde a corja vai de contra a lei moral, tirando o direito das pessoas de viver uma vida digna de moradia, educação, saúde e subsistência.

A desigualdade de renda na esfera global em 10 anos caiu 11%, número considerável, porém muito longe de ser satisfatório.

De uma forma racional fica a indagação o avanço econômico dos mais desprovidos, argumenta o acréscimo econômico dos mais ricos?

As heranças do escravagismo, e a falta de união de grupos governantes pragmáticos utilitarista, faz com que a nação patine nesse impasse social que é a desigualdade econômica, onde poucos têm muito e muitos têm pouco, muito pouco e as vezes nada.

by @alinesousil


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