Nossas decisões envolvem a trajetória futura de nossas próprias vidas,
assim como direta ou indiretamente daqueles que vivem em nosso convívio.
A bíblia demonstra
ser atemporal e isso é notório por apresentar, naquela época, situações da
contemporaneidade, já o livro de Eclesiastes do Antigo Testamento, elucida
que a vida terrena não tem uma essência, a menos que se deposite sua confiança em
Deus, ao contrário, se torna banal se pensarmos que um dia tanto os sábios como
os tolos findarão na morte.
A
rivalidade entre as pessoas, povos e nações persistem em busca do progresso,
desenvolvimento econômico e em saciar seus próprios interesses, na qual por
vezes não passam de necessidades fúteis.
O
dever e a obrigação, sendo conceito da ética deontológica, apontam como foco, obediência
as regras, onde determina o julgamento de valores de um ato ou conduta.
No
texto o autor observa o efeito que tal postura e ações vêm causando, e a
importância do homem quanto a lidar com tais situações, assim como a inabilidade
dos demais que não prestam o devido auxilio, ou
seja; enquanto algumas pessoas são indolentes ou submissas, outras se
opõem aos princípios de condutas e regras, ordenadas, seja em seu trabalho ou
no âmbito social, se tornando prisioneiro de uma sociedade “capitalista”.
As pessoas vivem,
focadas no trabalho, dinheiro, poder, bens materiais, e sucesso,
querendo sempre se destacar, se expondo a inveja e se lubridiando em
achar que este é o caminho para contemplar a felicidade.
Porém,
assim como diz o texto, tudo não passa de ilusão, pois em seu interior
impregna-se o vazio, a solidão e preocupação, mergulhado no abismo da cobiça.
Tais
comportamentos podem até direcionar as suas metas e chegar a um objetivo, no
entanto os resultados virão acompanhados de infelicidades,
infortúnios e flagelos caso o ser humano não saiba
interpretar a verdadeira essência do valor moral.
Ambos os extremos são estúpidos
e negligentes, assim o equilíbrio torna-se o antídoto, em que o trabalho com moderação dentro dos
padrões éticos, seletando parte de seu tempo para usufruir de
outros dons presenteados pelo Criador e a empatia para com o próximo, atende
como um norte no caminho da humanidade.
Não
aprecie tamanha idolatria deixando se levar pelas suas próprias razões, saiamos
dos cárceres dos paradigmas que para ser feliz o principal é o dinheiro a todo
custo, pois não é esse o segredo da harmonia e comunhão para com o nosso Deus.
A
mente do homem é como um depósito de idolatria e superstição; de modo que, se o
homem confiar em sua própria mente, é certo que ele abandonará a Deus e
inventará um ídolo, segundo sua própria razão. (João Calvino)
by @alinesousil
0 Comentários