Os subterfúgios em sua etimologia (origem da palavra), vem
do latim subterfugium, “fuga”, “evasão, na qual o dicionário define como,
negação, desculpa ou pretexto usado por quem procura, de maneira ardilosa,
esquivar-se de dificuldades, na qual por vezes recorremos as drogas para suprir
nossas necessidades.
Qualquer substância capaz de modificar os processos
bioquímicos no organismo, provocando alguma mudança fisiológica ou
comportamental, sejam elas ingeridas, inaladas ou injetáveis são denominadas
drogas, podendo ser lícitas ou ilícitas, assim nessa categoria implicam
medicamentos psicotrópicos, anfetaminas, cigarros, bebidas alcoólicas, maconha,
cocaína, alucinógenos entre tantas outras existentes na sociedade.
Seu uso começa no ato de sentir prazer e bem-estar, no
entanto de forma consciente ou inconsciente não passa de um subterfúgio para
suprir o vazio ou estado de carência buscando prazeres imediatos, fugindo de
preocupações, inseguranças e medos.
O que muitos não entendem é que esse tipo de subterfúgio acaba nos tornando dependente, seja a curto, médio ou longo prazo, até nos depararmos com a destruição não só do dependente, mas também traz consequências trágicas em seu convívio social e principalmente familiar desestruturando e desarmonizando o ambiente em que se vive, podendo até mesmo levar ao suicídio.
A dependência se caracteriza pelo uso da substância de
maneira descontrolada e irracional, passando o indivíduo a se tornar
egocêntrico a ponto de não se importar com o sofrimento do próximo e somente em
suprir essa necessidade imediata se tornando reativo vivendo em função de um círculo
vicioso de vazio, prazer imediato, desprezo e solidão.
Tal compulsão se torna uma doença, na qual já é
regulamentada na Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo necessário à procura
de um profissional da área para um tratamento adequado.
Conversar com um profissional, um psicólogo, psiquiatra,
terapeuta, um conselheiro de sua religião ou até mesmo um coaching pessoal, nos ajuda a entender nossos traumas
e paradigmas, para que os mesmos sejam solucionados, além de desenvolvermos o
controle da ansiedade, e capacidade de mantermos o otimismo, nos permitindo
encontrar caminhos de autoconhecimento resultando em nossa melhora pessoal.
Todavia, a pessoa tem que primeiramente entrar em estado
proativo, aceitando tal conjuntura, refletindo a respeito do que vem ocorrendo,
entrar em conexão com o seu EU, se auto avaliando para compreender a realidade
dos fatos, sendo esse um processo doloroso e opressivo, pois você irá entrar em
uma batalha com o seu próprio ego, no entanto extremamente necessária e
fundamental para o seu processo evolutivo.
by @alinesousil
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