É fato que por muitas vezes nos julgamos mais severamente
do que os outros, principalmente quando estamos passando por uma fase de muito
estresse como com toda certeza deva estar acontecendo nesse momento de
isolamento social, salientando incertezas do que será nosso futuro.
Isso nos faz sentir ainda mais perdidos, sem um norte,
infelizes e mais estressados; aumentando nosso nível de cortisol, tornando-se
nocivo a nossa saúde, diminuindo nossa imunidade.
Ao invés de uma autocrítica severa, o mais saudável e
coerente nesse momento de pandemia é tratar-se a si mesmo com compaixão e
compreensão, entendendo seus paradigmas, refletindo a respeito, e então
procurar caminhos, na qual possa ajudar em seu processo de evolução interior.
Segundo a psicóloga e escritora Dra. Kristin Neff, na "autocompaixão"
existem três componentes principais do kindfulness (autocompaixão de consciência
plena).
1. Dedicar amizade à pessoa que já é.
2. Estar atento para poder deletar padrões de raciocínio destrutivos
que o induzam a tratar‑se a
si mesmo como um inimigo, de modo a poder criar espaço para a autocompaixão.
3. Manter presente a nossa humanidade comum, mais especificamente
que partilhamos os nossos defeitos e virtudes com milhões de outras pessoas.
A autocompaixão não consiste em tornar-se uma pessoa melhor e gostar dessa pessoa e sim de gostar de quem você realmente em sua Essência, pois NINGUÉM nesse mundo é perfeito, mesmo porque, se assim fosse, não precisaríamos de autocompaixão.
A "fórmula mágica" é manifestar consciência plena de um modo
autocompassivo — dedique alguma benevolência a si, se ame sem precisar entrar em um processo de cobrança.
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