Por que você sofre?

Quando não estamos realizados com algo ou criamos expectativas, geramos conflitos internos que nos leva ao sofrimento.

Segundo Cassel, o sofrimento “é um estado de aflição severa, associado a acontecimentos que ameaçam a integridade (manter-se intacto) de uma pessoa. Sofrimento exige consciência de si, envolve as emoções, tem efeitos nas relações pessoais da pessoa, e tem um impacto no corpo.”... Afetando todo o ser da pessoa acometida, ainda que possa incidir com mais força numa determinada dimensão seja ela emocional, fisiológica, espiritual, ético-moral etc.

Quando passamos por estas situações a dor é a primeira estimulação que se relaciona ao sofrimento, acompanhada sempre com manifestação de alterações fisiológicas, sobretudo em nível neurofisiológico, nomeadamente dores neuropáticas podendo desenvolver doenças psicossomática.

Na nossa cultura foram surgindo, ao longo dos tempos, variadas formas de entendimento sobre sofrimento e o modo de senti-lo.

Na verdade, sofremos por causa de nossas resistências, gerando emoções interrompidas.

 A vida é fluxo natural e quando bloqueamos esse fluxo natural com nossas resistências, acaba gerando o sofrimento.

Imagine um relacionamento no qual não se tem mais entendimento, diálogo e reciprocidade, no entanto você continua firme seja por paradigmas ou por ego, agindo de forma reativa mesmo sendo maltratado, não existindo mais aquele friozinho na barriga, mesmo assim você não dá um fim a esse relacionamento não deixando a vida seguir seu fluxo, na qual com toda certeza apareceria outra pessoa ainda melhor para te completar, isso é a resistência gerando emoções interrompidas onde você sente culpa, inferioridade, alimenta mágoas levando ao sofrimento.

Ressignificar, aceitar nossas emoções principalmente os nossos conflitos questionando situações é primordial para a libertação do sofrimento, pois todo sofrimento advém de um pensamento negativo não questionado.

E para que se consiga fazer isso é necessário se livrar da vaidade do orgulho e egoísmo, na qual envolve um trabalho de amadurecimento, autodesenvolvimento e consequentemente o resgate do amor-próprio.

É fácil? Não, pode acreditar passei recentemente por isso, sendo um processo doloroso, mas suportei e estou superando e como já dizia o filósofo Friedrich Nietzsche “O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte”... Aqui estou firme e forte para compartilhar desse conhecimento com vocês. 😉 



Referência bibliográfica: Cassell EJ. The nature of suffering and the goals of medicine. Oxford: Oxford University Press; 2004.







Postar um comentário

1 Comentários

  1. Agradecido , ótima reflexão passo por um momento muito desagradável , mas com fé e muita paciência suportarei .

    ResponderExcluir